sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Sutilmente


E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe
.
E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce
.
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti
.
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
.
E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce
.
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti
.
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Se ele não está tão afim de você...


As garotas aprendem muito enquanto crescem. Se um cara esmurra você é porque ele gosta de você. Nunca tente cortar sua própria franja. E algum dia vai conhecer um homem maravilhoso e ter seu próprio final feliz. Todos os filmes que vemos e todas as histórias que ouvimos nos imploram para nós esperarmos por ele, a virada no terceiro ato. A inesperada declaração de amor, a excessão a regra. Mas, as vezes, estamos tão concentradas para acharmos nosso final feliz que não aprendemos a ler os sinais. Como distinguir entre os que nos querem e os que não querem? Distinguir entre os que vão ficar e os que vão partir. E talvez, este final não inclua um cara maravilhoso. Talvez dependa de você. Talvez esteja por sua conta, juntando os pedaços e recomeçando. Se libertando para achar alguma coisa melhor no futuro. Talvez o final feliz seja só seguir em frente. Ou talvez, o final seja este: saber que apesar das ligações não retornadas e todas as mágoas. Apesar de todos os erros e sinais mal interpretados. Apesar de toda dor e constrangimento você nunca ... Nunca perdeu a esperança.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Ele não está tão afim de você.


Na cena hilária da pequena Gigi sendo maltratada pelo amiguinho do parquinho e sua mãe sem noção dizendo que o motivo dele maltratá-la é porque ele gosta dela, é nada mais, nada menos que a dura realidade feminina: se enganar com falsos raciocínios e tentar distorcer o que está bem claro, que 'ELE NÃO ESTÁ A FIM DE VOCÊ'.
Mas, como a toda regra tem sua excessão, seguimos firmes como se fôssemos a tal excessão à regra e enlouquecemos toda vez que o telefone toca, que saímos com alguém interessante (ou nem tão interessante assim, depende do nível de carência afetiva) ou quando pensamos ter encontrado a pessoa certa. Tanto faz, o que importa é que, ou passamos por isso, ou vamos passar ou já aconteceu com uma amiga muito querida, e o final, sabemos, é o desastre na sua mais pura forma.
Por isso, logo na primeira cena de 'Ele não está tão a fim de você' (He's just not that into you/EUA/Alemanha/Holanda/2009), o público alvo se indentifica no ato, e o filme segue esse ritmo, mostrando histórias de casais e solteiros que estão procurando se entender.
Tem a menina Gigi (Ginnifer Goodwin), hoje crescida e desesperada para encontrar sua cara metade, o cara (Justin Long) que vai ajudar Gigi a entender a dura realidade do outro realmente não ligar a mínima pra ela, a moça sexy (Scalett Johansson, no piloto automático de sempre) que só está a fim de aventuras, o casal (Bradley Cooper e Jennifer Connelly) que não está mais em sintonia e o outro casal (Jennifer Aniston e Ben Afleck) que chegou naquele nível do relacionamento em que ela quer casar e ele não, além da moça (Drew Barrimore) que acha que o namoro virtual é a única esperança para os solteiros mundo afora.
Nessas histórias que se interligam, tudo fica muito claro sobre como relacionamentos são simples e complicados ao mesmo tempo, afinal, homens são de marte e mulheres são de vênus. Mas, no final das contas, eu, você e eles (os homens) querem a mesma coisa, só que por caminhos diferentes.
A trilha bonitinha e o time de atores conhecidos do público, dão credibilidade ao filme e o desfecho, apesar de óbvio, conquista o público que, a essa altura já se identificou com os personagens e já se sente parte do filme.
Sem contar que, discutir relacionamento, apesar de ser coisa de mulher, deixam muitos homens com uma pulguinha atrás da orelha, e muitas vezes, principalmente quando estamos entre amigos de ambos os sexos, geram discussões bem válidas!