quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Esperança

Mario Quintana


Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E—
ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...

2 comentários:

nestor disse...

muy lindo el poema elegido...la verdad no se como llegué hasta su blog...lo que puedo decir es que navego y me meto en todos lados pero no suy solo un visitante sino ´también lector.
un abrazo...hasta la proxima su usted quiere....

Anônimo disse...

Nossa também adoro Mario Quintana! Entrei no seu blog através do seu orkut, espero que não se importe.