quinta-feira, 26 de junho de 2008

Para Sartre


“Para mim, o que vicia as relações entre as pessoas é que cada um conserva, na relação com o outro, alguma coisa de oculto, de secreto. Penso que a transparência deve sempre substituir o segredo. E penso muito no dia em que duas pessoas não terão mais segredos entre si porque não mais os terão para ninguém, porque a vida subjetiva, assim como a objetiva, estará totalmente aberta.”

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Minha Amiga


Eu & Thaís

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Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.
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Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um do outro há de se lembrar.
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Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.
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Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo um para o outro.
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Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente,
Sendo único e inesquecível cada momento,
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
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Feliz Aniversário Amiga! ;)

domingo, 22 de junho de 2008

Eu Não Sei Fazer Amor


Ailin Aleixo
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O que, raios, é fazer amor? Sempre achei essa expressão coisa de menina virgem do interior ansiosa por uma fusão romântica-orgásmica-amorosa-eterna. E, inevitavelmente, a pobrezinha passaria o resto da vida amuada, copulando com um cara muito mais interessado no campeonato mineiro de futebol do que em fazê-la gozar. Ou feliz. Nunca acreditei nessa história de demonstrar todo o sentimento que vai por dentro atráves da união mágica dos corpos. Acho uma pentelhação sem fim filmes românticos em que o casal enamorado transa à luz trepidante de velas, inebriado pela brisa, sussurra palavras de devoção eterna ao pé do ouvido e, ao final, repousa nos braços um do outro sem uma gota de suor e com todos os pêlos no lugar.
Pelaamordedeus! Sexo é incrivel porque é irracional, animal. Porque, naquele momento, você se esquece. Perde-se. Une-se ao outro e, somados, viram energia, gozo, loucura temporária. É incrivel porque é insano, vem das entranhas. E, havendo tesão ( e quase sempre um pouco de álcool), pode ser muito bom mesmo sem maiores aprofundamento emocionais. Só sei que amor não se faz. Amor se sente. Amor se dá, se doa.
A materialização dele pode ser carinho, pode ser cafuné. Pode ser sexo. Mas, apesar de ser uma ferramenta poderosa, ninguem passa a amar, ou o amor, através do sexo. Hoje eu sei que existe uma diferença colossal entre trepar e transar com quem se ama - o primeiro é uma atividade aeróbica. O segundo, uma harmoniosa fusão do corpo com o coração. É ter prazer em provocar prazer. É importar-se com as pequenas reações do outro, é catalogar mentalmente tudo que causa arrepio, gemidos. É ficar feliz em sentir a pele, em encaixar as curvas, em respirar perto do pescoço. Para mim, fazer amor é muito mais que um jeitinho meigo e politicamente correto de se referir ao sexo. Para mim, fazer amor é estar com quem se deseja profundamente do jeito que gosta, sem moralismos, com risos. Depois, ficar na cama conversando. Ou dormindo. Ao acordar, ir a geladeira trazer água. É pegar duas toalhas de banho no armário. Perguntar aonde vamos comer depois. Dar um abraço a caminho do elevador. É entregar-se a viver o dia-o dia.
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Sendo assim, quero mais é fazer amor por toda a minha vida.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Assim Espero


Antoine De Saint-Exupéry
O Pequeno Príncipe

"Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde às três eu começarei a ser feliz! Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar meu coração… É preciso que haja um ritual.”
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E assim as horas passam, mas feliz espero. Sei que a qualquer momento vai aparecer e quando isso acontecer meu coração estará preparado... como sempre esteve.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Estou.


É. Algumas vezes eu me fiz essa pergunta: Quem tu és? Foi um susto observar que com freqüência mudavam as respostas. O que sei, por enquanto, é que ando me descobrindo. Sou a paixão pela literatura. Sou uma poesia que surge a qualquer momento. Sou a natureza de um Príncipe. Sou a vontade numa dança, sou o riso que se perde num olhar. Sou a saudade abafada de um amor. As vezes tenho medo, outrora sou guerreira. Sou o choro que chega de mansinho. Hoje, aqui escrevendo, sou a recordação de um bom momento. Mas revelar-se , assim por inteiro, ninguém seria capaz. Se eu soubesse por um único instante quem eu sou de verdade provavelmente me decepcionaria. Estou vivendo com o que eu tenho: meus pensamentos, umas palavras perdidas e a esperança que surge de um lugar qualquer. Sou tudo o que me falta. Sou tudo o que eu não tenho. Tem dias que eu gostaria de ser um grito. Também sou o que desejo: um abraço e um beijo do meu príncipe, ou mais, saber que contos de fada também existem. Devo ter em mim algum vestígio de fé. Do mais tenho certeza: que de toda a beleza que existe, o que trago são versos de uma velha canção e o riso contido de uma recente alegria.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

O Segredo de Beethoven


Beethoven

"Todos pensam que vivo no silêncio. Não é verdade. Em minha mente há uma constante abundância de sons. Nunca pára. Meu único alívio é anotar tudo. Deus enche minha mente com música e aí, faz o quê? Ele me deixa surdo e me nega o prazer que dá aos outros: ouvir minha obra. Esse é um Deus amoroso? Um amigo?”
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Num conhecido diálogo entre Jerôme Lejeune, um dos maiores geneticistas do século XX, descobridor da Síndrome de Down e defensor da vida, com o médico abortista Monod durante um debate pela televisão, o prof. Lejeune perguntou:
Lejeune: “Sabendo-se que um pai sifilítico, e uma mãe tuberculosa tiveram quatro filhos: o primeiro, cego de nascença; o segundo, morto logo após o parto; o terceiro, surdo-mudo; o quarto, tuberculoso, e que a mãe ficou grávida de um quinto filho, o que o senhor faria?”
Monod: “Eu interromperia essa gestação”.
Lejeune: “Então o senhor teria matado Beethoven”.
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Os primeiros sinais de surdez surgiram antes que Beethoven completasse 30 anos. Foi extremamente difícil para ele, homem de temperamento forte, aceitar esta situação:
"Era-me impossível dizer às pessoas: ‘fale mais alto, grite, porque sou surdo’. Como eu podia confessar uma deficiência do sentido que em mim deveria ser mais perfeito que nos outros, um sentido que eu antes possuía na mais alta perfeição?” ─ Escreveu a seus irmãos.
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É inegável a influência que Beethoven exerceu na história da música. Tendo enfrentado significativas dificuldades tanto na sua carreira como na sua vida pessoal e familiar, disse certa vez:
"Parecia-me impossível deixar o mundo antes de ter dado a ele tudo o que ainda germinava em mim“
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O mundo agradece.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Profile


Junte o sentimentalismo romântico típico das mocinhas de contos épicos a uma boa dose de descrença no príncipe encantado, junte também traços do ultra-romantismo Byroniano a um punhado de sarcasmo bem medido e bem pesado, uma dose cavalar de sensibilidade (capaz de derrubar dois homens fortes). Ah! Não se esqueça da melancolia que pode ser encontrada em suas crônicas, certa confusão dá o toque final! Coloque tudo isso numa menina que vive sonhando acordada, jogue-a no meio de pessoas muito pacientes e eis o resultado! Esta que vos fala!
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Acho que a lua virou. Um sorriso irônico contrasta com o rosto angelical, mas não se engane.
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Presentinho:

Obrigada pelo mimo querida Criss! Desse jeito você me deixa mal acostumada, rs

domingo, 1 de junho de 2008

Você tem medo de que?

Foi essa pergunta que ouvi ao acordar.
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"Tenho medo de morrer e descobrir que estou sozinha ... pensei.
Parece até um paradoxo a frase acima, mas é a pura verdade. Tenho medo de descobrir que todas as minhas crenças foram em vão, que não encontrarei as pessoas que tanto amei, que não tenho um lugar para ficar... Sei que essa vida é só uma passagem, então não tenho medo da morte, da doença, do sofrimento. Tenho medo da eternidade.
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E você?