Ele, o menino que vivia todo pra dentro, não é raro que me venha visitar, e contar-me suas estórias cheias de vida, lindas estórias sobre mundos fantásticos e distantes - ou nem tanto assim. Meu coração se enche de ternura ao vê-lo de susto, inteiro de liberdade. E ao reconhecer, escondido em um canto de seu sorriso, brotando de seu olhar puro de amor pelo mundo – o seu, e também o das outras gentes – uma vida que um dia foi a minha. E que talvez ainda seja. Talvez, se eu tiver sorte e souber viver como se deve, ainda seja. Eu o recebo carinhosamente em meu colo, acaricio-lhe o rosto e os cabelos, canto-lhe baixinho uma canção de ninar. Quando ele adormece, eu vivo. Quando ele desperta, eu sonho.
. .
* Dedicado ao meu pequeno amor, meu sobrinho-irmão (rapinha de tacho).
9 comentários:
hey!!!
eh precisamos de bom humor sim!ahnem fale em sonhos
sonhop td dia
vim dar a conhecer o meu blog e claro espero lá por ti.
beijos
Querida Amiga,
Que ternura de Post. Lindas as palavras que definem o teu Amor, a tua sensibilidade.
Continua e dá-lhe todo o teu carinho. Rico sobrinho-irmão.
Beijo
Muito bonito esse texto, mesmo. Me fez lembrar minha infância e o menino que fui, muito acarinhado pela avó, as tias-avós, as tias.
Porque sonhas com o outro lado
Enches o vazio da eterna espera
Amas quem não podes ter
Pintas de realidade a quimera
A liberdade do pensamento vive entre dois mundos…
Convido-te a conhece-la…
Bom fim de semana
Mágico beijo
Lindo texto!!!
eita menino sonhador que só!
=*
Cara... eu amo teus textos... são lindos...
Um texto belo e comovente. Além do mais, fazia anos que não o menor contato com a expressão "rapa de tacho".
Um beijo!
corrigindo, "que não tinha..."
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