sábado, 24 de maio de 2008

Ele era Chato


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O cara era muito chato. Tinha voz de chato, cara de chato, e toda aquela variedade de trejeitos que, individualmente, em pessoas diferentes, não têm nada demais, mas que reunidos em um único ser, de alguma forma tornam-no inequivocamente chato. Seu nome era Dagoberto. Até seu nome era chato.
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Acontece, entretanto, que a despeito de insuportavelmente chato, Dagoberto era generoso. E, como diria Nelson Rodrigues, dinheiro havia. De modo que Dagoba, como eu o chamava, não só não se importava em pagar chopes, conhaques e uísques - nessa ordem - durante toda a noite, como até se mostrava feliz com isso. E eu, é claro, aceitava e tratava de mostrar-me ainda mais feliz. Eu sei: não era uma bela atitude. Mas a vida é assim. Alguns têm escrúpulos; eu tenho sede.
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8 comentários:

Tatiani disse...

e no fim ninguém sabe, o que lhe tornara tão suportável. Se o dinheiro... ou o álcool.
:)

=*

o¤° SORRISO °¤o disse...

Oi Krika. Pelo menos o Dagoberto aplacava sua chatice com álcool e dinheiro. Já é alguma coisa. Outros nem isso! :-)

Ótimo domingo para você!
Beijos mil! :-)

Aline Romero disse...

Pior seria se fosse um chato avarento...
Generosidade é uma virtude!
Belo blog o seu,...
Posso linkar?

Tiago Torigoe disse...

AHh como assim te ensinar?
vc eh mais velha,melhor e mais legal...e mais linda :)

vc q tem q me ensinar pooow XD

e veh se nao some,to com sdds de falar um pouquinhooo com vc :(

adorei o post ;)

beijaoo,se cuida amiga
tuudo de bao pra srta.

A. Terada disse...

hauioauaioahuia
o destilado deve deixa-lo mais "engulivel"
haiuoahuhaioahua

beijos

pimentinhabm disse...

kkk
e q sede hein
bom domingo
=8

Яoьεяτα disse...

Tadinho desse tal de Adalberto

Oliver Pickwick disse...

Escolheu bem a charge. É de fato de um cara chato. ;)
Sempre um final curioso e diferente. ;)
Inovar é preciso.
Um beijo!