sábado, 10 de maio de 2008

Mãe sem Filha


A conjugação do verbo matar está cada vez mais presente e utilizada em nossa sociedade. Eu mato, tu matas, ele mata e por aí vai a carnificina que movimenta essa grande máquina que é a ambição humana. Morte é morte, não interessa a forma como ela é executada, claro que, quanto mais hediondo o crime, maior a comoção que ele gera. O fato é: onde está o valor de cada vida que é tirada brutalmente? Nem sempre as vítimas têm rosto, às vezes, nem nome e isso cai em meio ao vão. O valor de uma vida estará sempre em cada recordação guardada por quem fica, pois isso a morte não é capaz de tirar.
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Enfim, quando me ajoelho a noite é para pedir que eu possa ir e vir tranquilamente, para que os governantes do meu país não me peçam mais uma vez para relaxar e gozar, ao invés de reformular as leis vigentes, uma vez que, estas não evoluíram ao ponto de adaptar-se aos crimes que hoje são praticados. Peço também para que a banalização não faça parte mais do meu vocabulário, pois não quero ao final de uma noite abrir a porta, receber minha encomenda e engolir a seco a fatia dessa pizza que me resta degustar.
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Em referência ao texto "Menina quase morta, sozinha" de Lia Luft, publicado na revista Veja em 30 de Abril de 2008, relatando o ponto de vista crítico sobre a morte da menina Isabella.

4 comentários:

nestor disse...

Hola ....esta vez para contarte que un colega bloguero de Madrid me incorporó a un concurso de bloggers al que acepté competir y estoy solicitando el apoyo de los amigos no participantes.

Si quieres, cuando puedas, entra a mi blog y busca entre mis blogs recomendados el blog "peón de brega" y alli podrás votar no necesariamente al mio, pero si te gusta y representa, agradecido. Hazme propaganda entre tus contactos...


un abrazo y en la próxima dejo mi comentario sobre tu entrada que, sin dudas, será magnifica como siempre

Alessandra Castro disse...

Lindo texto e bem fiel a realidade cortante atual. Tem q melhorar cara, as coisas naum podem continuar assim.

Sérgio Figueiredo disse...

Minha Querida Amiga Krika,

Cada vez mais se assiste em todo o Mundo, ao desleixo total dos governantes, para com aqueles que não respeitam a Sociedade. Todos os dias se ouvem nas notícias que fulano matou... e fica-se por aí. Vão a tribunais e são soltos pouco tempo depois e muitos são perdoados
por, ainda, serem considerados vítimas. Não se percebe que "Poder" têm os governantes de Hoje. O Mundo está um Caos e cada vez mais as pessoas não têm respeito pelas outras.

Beijo

Oliver Pickwick disse...

Não sou muito chegado à Lia Luft, mas esta é uma ótima reflexão, diante de certos rumos que a humanidade segue.
Um beijo!